Colaboração com o Museu da Pessoa

Essa semana concluímos as filmagens dos projetos que estou colaborando no Museu da Pessoa. Registramos as histórias de vida e memórias de pessoas indígenas e contadores de história. Quanto aprendizado, quanta força, quanta beleza, determinação, luta, resistência, consciência em cada vida e sua trajetória.
Volto pra casa agradecida e profundamente transformada por cada encontro, sentindo cada história como parte da minha.
Quando escolhi ser documentarista, o fiz por vontade de seguir aprendendo e compartilhando com todos nós o que cada Ser humano generosamente me permitia conhecer. Também por acreditar que as mudanças necessárias em nossa sociedade se iniciam a partir da escuta, do sentir e se reconhecer no outro, na possibilidade de ampliar vozes minoritárias e expandir seus saberes e visões de mundo. Assim vamos ajudando a desfazer preconceitos, julgamentos equivocados. Vamos nos percebendo diferentes mas tão humanamente parecidos.

Esse trabalho também é a realização de um grande sonho. Sempre sonhei em trabalhar para e aprender com o Museu da Pessoa. Agradeço imensamente meu parceiro de jornada, Jonas Samaúma, que me abriu esta porta e convidou para acompanhá-lo registrando as entrevistas.

Vida longa às memórias dos povos originários desta Terra e seus direitos de existência plena.
Viva os saberes enraizados nas culturas orais e as histórias populares que seguem ressonando por seus contadores e guardiães.

Não há mais tempo para desamor

Juntos somos imensidão

Toda Vida é uma Obra de Arte

#museudapessoa #todavidaéumaobradearte
@ Museu da Pessoa

 

Colaboração com relato de experiência para Maloca – Revista de Estudos Indígenas do CPEI da Unicamp

Logo mais tem o lançamento da 1a edição da Maloca, Revista de Estudos Indígenas do CPEI da UNICAMP.

Tenho a honra de colaborar com o relato de experiência “Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra: impactos e percepções sobre a mineração nos limites de um Território Indígena”.
Esta edição tem como tema desenvolvimento e populações indígenas, com texto de abertura do pensador indigena Ailton Krenak, e já está disponível para leitura em http://www.ifch.unicamp.br/malocacpei .

Vida longa às Ciências Sociais e aos saberes dos povos originários desta Terra.

Sobre a Maloca :
Revista de Estudos Indígenas do Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena é uma iniciativa do corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Unicamp e intenciona divulgar os resultados de pesquisas sobre temas caros às questões ameríndias. Em especial, pretende desenvolver um foro de diálogo transdisciplinar que promova o intercâmbio de ideias e permita o aprofundamento de conteúdos, teorias e metodologias no campo dos estudos indígenas. Particularmente, busca-se atrair e publicar pesquisas de pós-graduação, permitindo circular a diversidade de enfoques que se multiplicam nos programas de formação em torno de temas indígenas, tanto no Brasil como nos demais países americanos.

Curadoria para o Festival Ethnografilm, em Paris.

Amanhã começa o Ethnografilm, em Paris. Um festival de documentários e para diretores, que já exibiu Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra em outra edição, e que este ano tenho a honra de participar e estreiar como uma das curadoras dos filmes. A proposta é incrível, as sessões são abertas, com vinho liberado e muita prosa com os autores. Quem estiver pela cidade Luz, fica a dica imperdível!

Flor Brilhante na Brown University, EUA.

Amanhã, 11.04, tem exibição de Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra na Brown University, em Providence, EUA.

Uma das universidades mais antigas do país e prestigiosas do mundo está realizando uma mostra sobre a situação dos povos indígenas do Brasil para que sejam discutidos e pensados novos caminhos de ação e preservação das culturas indígenas e da natureza nestes tempos tão sombrios.

Fico contente que um trabalho independente, feito com tanta empenho e coração, continue sendo capaz de ocupar estes espaços e realizar o seu propósito ao longo dos anos. Desejo profundamente que possamos continuar produzindo trabalhos assim em nosso país, abrindo mais perspectivas de diálogo para criarmos uma sociedade mais justa, com consciência e respeito para com todas as formas de existência e de vida.

Mais informações: https://watson.brown.edu/…/spring-film-series-2019-screenin… @ The Brazil Initiative at Brown

Flor Brilhante encontra Milton <3

Amor e Beleza sem fim 🌻🙃 encontro mágico de @alfamor e sua Arte para o doc Flor Brilhante com o grande Ser inspirAmor Milton Nascimento 😍💛 gracias a la vida! Sem palavras para descrever tudo que este pássaro iluminado proporciona à sensibilidade humana. Sonho um dia também abraça-lo e escutar de pertinho suas palavras doces. Gracias, Paolita, por sua arte linda e tanta Luz!

leitura surpresa de O aprendiz de signifações ou palavras regadas ao vento

Dias atrás despertei com esta surpresa emocionante. O aprendiz de signifações ou palavras regadas ao vento, poema de Canção da Liberdade, soprado na beira de um rio no MT por essa moça linda que até então desconhecia ˜ ˜
˜ que estes versos que tanto me ensinaram sigam inspirando outras vidas e caminhos ˜ gracias por tanto!!

Canção da Liberdade em exposição no MACP/UFMT

Que momento mágico!
Trechos de meus poemas astrofísicos de Canção da Liberdade acompanham uma obra da exposição CIÊNCIAS EM MOLDURAS, no MACP/UFMT, em Cuiabá, entre os dias 30 de outubro e 24 de novembro.

Agradeço demais Lívia Bertges pela curadoria e conexão. Senti uma sincronia maravilhosa entre o livro e a obra e é uma alegria ver este poema tão “estranho” observado e expandido 🦅

CIÊNCIAS EM MOLDURAS apresenta fotografias, instalações e poemas em diálogo com conteúdos vinculados às Ciências Exatas. A partir de experimentações estéticas sugere-se refletir sobre as noções de limite. A proposta visa um alargamento das concepções de limite em perspectiva ampla, com o enfoque nas relações humanas, espaciais, temporais e matemáticas.

A exposição coletiva e híbrida é uma realização do Projeto de Extensão FisicArte, do Instituto de Física, em parceria com o Laboratório de Arquitetura e Urbanismo (Lab-Au) e o Grupo de Pesquisa Semióticas Contemporâneas (SEMIC/PPGEL) da Universidade Federal de Mato Grosso.

Horários de visitação:
2ª e 3ª: das 8:30h-11:30h e 12:30h-17:30h
4ª, 5ª e 6ª: das 8:30h-11:30h e 12:30h-21:00h
Sábados: 13:00h-18:00h
Feriados: 14:00h-20:00h

#cançãodaliberdade #poesiamatogrossense #poesiaautoral#poesiabrasileira #poesiacontemporânea #jaderainho#juntossomosimensidão #MACP #poesiaastrofísica #poesiaespacial @ Museu De Arte E De Cultura Popular UFMT

Canção da Liberdade no mundo

Esta semana Canção da Liberdade voou para o RJ, Argentina, Uruguai, Bélgica, Alemanha e EUA ~ uma sensação muito doida e linda poder compartilhar estes versos aprendizes com tantos de nós, em tantos lugares ~ em tempos de obscurantismo do saber e da produção do sensível e crítico, agradeço a todos que nos acompanham, às escolhas que fizemos e por termos resistido até aqui ~ hoje percebo que já não quero mais seguir apenas como resistência, me acomodar em ser uma espécie de sobrevivente ~ quero e acredito que podemos construir e florir, dar um passo além no mundo dentro da força e da beleza que somos ~

Flor Brilhante na Mostra de Cinema Indígena – CPEI na UNICAMP

Amigos de Campinas e região,
hoje começa a Mostra de Cinema Indígena 2018 – CPEI na Unicamp e amanhã estarei lá para a exibição de FLOR BRILHANTE E AS CICATRIZES DA PEDRA, no período da tarde, entre 15h e 18h.
Vamos?

para meu Coração de Estudante

Dia 10 fiz 33 anos e até hoje estou recebendo felicitações dos amigos. Agradeço os votos e as palavras de afeto, fortalecem e nutrem profundo! No sentimento desta data tão simbólica, me percebo mais madura e no entanto pequenina aprendiz..
É esse “Coração de Estudante” que desejo cultivar no renovar dos dias, para além da juventude e dos desafios do trajeto, aqui bem dentro do peito, humilde a escutar e cuidar mais.. saber da fé e da esperança.. do sonho que é a própria Vida e do Amor a ser destino e caminho todo instante.

A fé de Francisca

Queridos amigos de CUIABÁ,
neste sábado, as 17h no Sesc Arsenal, inaugura a exposição documental “A Fé de Francisca”, de Henrique Santian sobre vó Francisca, benzedeira de 104 anos da Chapada dos Guimarães 🙏

Um registro íntimo, cheio de afeto e sensibilidade sobre a força e missão raras desta entidade de puro Amor e serviço a humanidade. Tenho a honra de participar deste momento precioso com uma canção para a vó, composta em parceria com Paulo Monarco, a ser apresentada junto a outras homenagens de artistas da terrinha.

Vó Francisca é a presença de maior fé e pureza de coração que já senti. Uma vida centenária dedicada a cura e a caridade. É muita beleza e muito Amor. Um acontecimento emocionante, histórico. Venham